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Livro "Reflexões Sobre a Música Gospel Brasileira: Um Olhar Crítico", de José Ruy P. de Castro

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José Ruy Pimentel de Castro, ou Zé Ruy, é vice-presidente do Instituto Política Global, professor, músico, cantor, compositor e poeta. É bacharel em Relações Internacionais pela UVV, licenciado pleno em Letras-Inglês pela UFES e mestrando em Relações Internacionais pela UNLP (Universidad Nacional de La Plata/Argentina). Autor do livro de poesias "Tricotomo", pela CBJE, e do livro "Reflexões Sobre a Música Gospel Brasileira: Um Olhar Crítico", pela Oxigênio Books em parceria com a Arte Editorial. Seu nome artístico em suas obras musicais é Zé Ruy e sua última obra foi lançada em 2008 intitulada "Será Que Existe Alguém Pra Nos Salvar?". O artista faz parte do cast da gravadora Oxigênio Records.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O EVANGELHO DOS MEIOS

- Sobre o evangelho capenga das canções -

O grande teólogo e avivalista Charles Finney já havia, no século XIX, abordado um assunto ligado ao que eu chamo aqui de “evangelho dos meios”. Entretanto, antes de comentar o evangelho dos meios, necessitamos lembrar daquilo que o próprio autor nos aclara em seu livro “Teologia Sistemática”; o chamado “governo moral”.

 

Temos de falar aqui de lei, necessariamente. As leis que estão ligadas diretamente às verdades primeiras e que não necessitam de provas, principalmente, são as leis físicas ou naturais. Não é necessário provar que eu existo. É um fato absoluto e incontestável. Duvidar disso seria absurdo. Aliás, isso não está ligado ao nosso intelecto para ser provado, como diria Descartes com sua frase “cogito ergo sum”. A existência perpassa isso.

 

As leis naturais existem porque existe um governo natural. Existe uma natureza específica para as coisas da lei física, e o conjunto dessas leis nos remetem à realidade e, por conseqüência, à própria natureza. Não é possível que não aceitemos, por exemplo, a lei da gravidade. Podemos fechar nossos olhos, fingir que ela não existe. Mas isso não muda os fatos. Isso não depende de nós ou de nosso intelecto. Faz parte do governo físico da natureza.

 

Por não aceitarmos o fato que é a lei da gravidade, podemos dizer então que o governo físico é autoritário? De forma alguma. As leis físicas e naturais estão aí para o bem-estar do indivíduo e das coisas que Deus criou e “viu que era bom” (Gn 1).

 

Sigamos agora ao governo moral. O governo moral é composto por leis morais, e a principal característica dessas leis, que as difere das do governo físico, são as sanções. O governo moral só é possível por haver indivíduos morais.

 

A natureza do governo moral está totalmente conectada ao próprio Deus. O fato da existência de Deus só é entendido pela fé. Ou seja, é uma verdade absoluta que só é entendida mediante a fé devido ao fato de que a revelação dessa verdade, aos moldes da discussão sobre verdade de Finney em seu livro já citado, nos é possível através do pré-requisito da fé. Afinal, é necessário que aquele que se aproxime dEle assim o creia (Hb 11.6). De outro modo, isso é impossível.

 

Por não aceitarmos o fato da existência de Deus, podemos dizer então que o governo moral é autoritário? De forma alguma. As leis morais estão aí para o bem estar do indivíduo e do universo. O governo moral abrange Deus e os homens, pois são de natureza semelhante. Afinal, o homem foi feito à Sua imagem e semelhança. Algum homem pode governar moralmente? Sim, se for o mais apto a fazê-lo. Porém, dentre Deus e os homens, é óbvio que Deus seria a pessoa mais apropriada a governar. Sendo assim, o próprio Deus está sob o governo moral exercido por Ele, não podendo contrariar Sua própria natureza.

 

Por haver um governo moral, existem leis morais. As leis existem, como já vimos, não para manter um autoritarismo (se fosse esse o caso, Deus não precisaria estar sujeito a Suas próprias leis), mas para estabelecer o bem-estar de todos os indivíduos. Quando alguém infringe a lei, essa pessoa age de forma contrária ao bem-estar coletivo e está sujeito às sanções da lei de Deus. Mais uma vez, ir contra os fatos do governo moral por mera insubmissão ou rebeldia nos faz tão insanos quanto alguém querendo vencer a lei da gravidade pulando de um avião.

 

Assim, vemos que a própria ética é exatamente a defesa do governo moral, pois dessa nossa defesa e vivência depende o bem-estar dos homens, de Deus, e dos homens para com Deus. O próprio Finney diz que o governo moral é mais amplo que suas leis. Se assim não o fosse, Deus estaria satisfeito com os rituais sem vida e vazios que eram feitos a Ele quando enviou os profetas para falar ao povo de Israel e Judá. Por não estar satisfeito, Deus enviou Jesus para restaurar no coração do homem o sentido da lei e levá-lo ao pleno entendimento do governo moral.

 

Agora sim podemos falar daquilo que é o tema desse artigo: o “evangelho dos meios”. Quero colocar em pauta a nossa conduta como cristãos. Será que temos entendido os princípios do governo moral ou estamos vivendo sob a permissividade da lei, sem atentar ao espírito do governo moral?

 

O evangelho dos meios é aquele que não leva em conta a ética. Sobre isso, nós, cristãos, precisamos aprender muito. Precisamos aprender que tudo aquilo que é para benefício próprio e que pode, pela mais remota possibilidade, prejudicar nosso semelhante é uma ofensa grave a ética e ao governo moral. Sobre isso já dizia Paulo que considerássemos nossos semelhantes maiores que nós mesmos. Fofocas, calúnias, corrupção, compra de produtos falsificados ou uso de drogas (prejudicial à própria sociedade e ao bem-estar dela) são exemplos de afronta à lei que sofrerão as sanções que nela estão ou que o governante moral determinar (caso ocorra uma afronta ao governo que não necessariamente seria uma afronta a uma lei. Lembremo-nos que o governo é maior que a lei, e a lei sem governo é ritualismo vazio e morto).

 

Amigos cristãos, paremos de “baixar” músicas de Internet sem pagar o que é devido pela produção artística. Paremos de trocar por senhas menores as nossas próprias senhas em filas de banco. Paremos de emprestar nossos púlpitos para que nelas sejam repassadas mensagens de apoio político. Ainda sobre política, paremos de nos beneficiarmos de apoio político para a festividade da igreja a fim de barganharmos nosso voto. Pastores, paremos de pensar em nossos membros como meio de elegermos, com o voto deles, o nosso político para dele conseguirmos favores.

 

Em tudo isso, observamos que o fim maior da ética não é devidamente seguido pelo nosso cristianismo. Nosso evangelho tem sido o evangelho dos meios, e não do fim maior, que é a glória de Deus. Temos vivido à margem da lei moral e longe do governo moral e do sentido que deve ter na própria legislação moral. Lembremo-nos que o amor é o maior dos mandamentos e que aquele que não ama não conhece a Deus, como já dizia João em sua primeira carta. Se não consideramos nosso próximo maior que nós mesmos, não amamos nosso próximo como deveríamos e, se não o amamos, não conhecemos a Deus, aquele que exerce o governo moral do universo.

 

E então, será que vamos continuar pulando do avião para testarmos a lei da gravidade?

 

* Referência: FINNEY, Charles. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.

 

José Ruy P. de Castro (ou Zé Ruy)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O EVANGELHO APOSTILADO

- Sobre o evangelho capenga das canções -

Muitas são as pessoas que hoje se utilizam do nosso púlpito, com títulos ou não, para trazer uma mensagem medíocre, difusa e de pouco impacto sobre a igreja. Como seria útil que se utilizasse no meio evangélico mais recursos a fim de que por parte dos pregadores se obtivesse mais estratégias de modo a se alcançar de maneira mais eficaz o auditório! Falo aqui em específico de recursos literários e de um maior conhecimento de grandes autores do cristianismo; não que não se esteja utilizando bons autores para tal, mas que vários autores que poderiam contribuir bastante são deixados de lado ou esquecidos.

 

Quero aqui mencionar palavras de um autor esquecido no meio cristão e, em especial, no segmento evangélico, a respeito da pregação e de como deve ser feita: “Usa-se hoje o modo que chamam de apostilar o Evangelho, em que tomam muitas matérias, levantam muitos assuntos, e quem levanta muita caça e não segue nenhuma, não é muito que se recolha com as mãos vazias”. Padre Antônio Vieira, que viveu no século XV, quer dizer com a frase acima que o pregador que aborde muitos assuntos em seu sermão torna sua mensagem tão difusa que pouca diferença fará na vida do ouvinte, ou melhor, usando a própria alegoria da caça, proposta por Vieira, aquele que tenta caçar demasiados animais pode acabar por retornar para seu lar de mãos abanando.

 

Como essa frase continua atual! Quantas são as igrejas que recebem mensagens típicas do evangelho apostilado a toda hora. O pregador muitas vezes não segue uma linha específica de raciocínio, deixando-se guiar pelo devaneio da mente na ocasião da mensagem. Ou vai dizer, querido leitor, que nunca se ouviu nas nossas igrejas que a mensagem que se ia pregar foi substituída divinamente por outra que não havia sido preparada? Não estou aqui negando a atuação de Deus nesse sentido, mas estou afirmando que em muitas ocasiões tal argumento é utilizado como desculpa para a falta de preparo.

 

Esclareça-nos, pois, Vieira, a esse respeito: “O sermão há de ter um assunto e uma só matéria. Por isso Cristo disse que o lavrador do Evangelho [...] semeou uma semente só, e não muitas, porque o sermão há de ter uma só matéria, e não muitas matérias. Se o lavrador semeara primeiro o trigo, e sobre o trigo semeara centeio, e sobre o centeio semeara milho grosso e miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer? Uma mata brava, uma confusão verde. Eis aqui o que acontece aos sermões deste gênero. Como semeia misturas, mal pode colher trigo”.

 

Que as palavras do Padre Antônio Vieira venham demonstrar o quanto é necessário melhorarmos como pregadores e o quanto pode ser descoberto a esse respeito nos sermões deste autor. Fica aqui uma sugestão para todos os pregadores e os cristãos em geral que queiram ser engrandecidos pelos escritos de um autor que não merece ocupar o lugar estático que lhe é reservado pela literatura no século XV, mas que, pela atualidade de seu pensamento, deve ser resgatado e utilizado pelos cristãos ainda hoje.

 

* Referência: VIEIRA, Padre Antônio. Sermões Escolhidos. São Paulo: Martin Claret, 2006.

 

José Ruy P. de Castro (ou Zé Ruy)

terça-feira, 6 de abril de 2010

LOUVORCÍDIO

- Sobre as canções do evangelho capenga -

- Texto de autoria de Avelar Jr. e extraído do blog Púlpito Cristão http://ow.ly/1v8Gw -

Tente imaginar um grupo de pessoas com vozes e técnica de canto belíssimas e harmoniosas, que cantam músicas que falam do amor de Deus por nós, da mansidão de Jesus Cristo, da maravilha da criação etc., todavia com expressões que parecem refletir a chateação com o valor da conta de luz, a preocupação com a mensalidade atrasada da escola, o incômodo com o sapato apertando, o tédio de um programa de índio, a indignação com a impunidade e corrupção do país, o pavor de quem está se escondendo atrás de uma lata de lixo, testemunhando o assassinato de um indefeso a pauladas e machadadas por um grupo de marginais, ou, ainda, o desespero desta vítima que luta para não morrer.


Acredite, eu já vi coral louvando assim. Quase corri para socorrê-lo, mas tive medo de ser assassinado junto com a música que eles estavam matando por acidente.


Estou escrevendo isto porque não tenho condições de mandar instalar espelhos para que os corais eclesiásticos possam se ver cantando. Acho que prestar atenção nas letras que estão cantando poderá ajudá-los.


Medo.

domingo, 4 de abril de 2010

O EVANGELHO DA PASSIVIDADE

- Sobre o evangelho capenga das canções -

Fico a imaginar aquela mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22) sem a coragem e ousadia de achegar-se a Jesus e tocar-lhe as vestes. Ela cria que poderia alcançar sua cura através daquele simples toque, que demonstrou que sua fé estava posta na figura de Jesus. Se não tivesse fé para agir dessa forma, muito provavelmente a mulher viveria o restante de sua vida com os mesmos problemas, indo aos mesmos médicos, e obtendo as mesmas respostas; as de que não era possível sua cura. Se não tivesse fé para ter a atitude de tocar em Jesus, a mulher seria mais uma na multidão, e mais uma dos que não tiveram coragem de tocar o Mestre.

 

Não é diferente hoje em dia. Vemos no meio do povo aqueles que vão onde Jesus está e não o tocam e aqueles que vão onde Jesus está e o tocam. Aqueles são os que vão à Igreja porque gostam de estar na presença de Jesus, ou perto Dele, mas não fazem nada para estreitar laços com o Mestre, não se posicionando espiritualmente; já estes são os que estreitam seus laços com Cristo e se posicionam espiritualmente, à semelhança da mulher com fluxo de sangue há cerca de dois mil anos.

 

A figura do cristão da atualidade é a de um cristão passivo, contemplativo e mal-acostumado. Primeiramente, devemos fazer jus ao fato de que as Igrejas assim os adaptaram. É interessante notar isso ao se fazer uma análise crítica de quantas são as músicas cantadas nos templos que se dirigem diretamente ao homem, ou quantas mensagens são feitas para agradar o público para que o pregador possa voltar mais vezes. Tudo isso faz com que as pessoas sentem nos bancos no culto e assistam ao “show” que se desenvolve perante elas, ao ponto de saírem do templo e falarem que “o culto hoje não foi muito bom”.

 

Além disso, coisas como “óleo de unção de Israel” ou “plantas para atrair as energias negativas de dentro do lar” são os modernos “amuletos” de muitos. Não é mais necessário tomar uma postura de servo de Deus e orar por cura, é necessário termos o óleo ungido trazido de Israel ou mesmo deixar que a planta que nos foi dada na Igreja faça o trabalho pesado de trazer uma “energia positiva” para o seu lar. O crente, enquanto isso pode, digamos, ficar assistindo TV.

 

Que falar, então, de muitos cultos de libertação? Anuncia-se em todos os lugares a noite do “desencapetamento total” como se fosse um serviço qualquer. Muitos pecam a semana toda, mas no dia do culto de libertação vão à Igreja “descarregar” todos os demônios de seus corpos, por exemplo. Em geral, não existem mais cultos para edificação do cristão a fim de que este possa enfrentar mais bem preparado as tentações que lhe fazem pecar. Se houvessem, o número de participantes seria reduzido, o que não é interessante para determinados pastores preocupados com o número de pessoas em sua Igreja. Opta-se, então, pelo culto que atrai mais pessoas: aqueles que prometem bênçãos, prosperidade e “vida boa”. E assim nossas igrejas ficam abarrotadas de crentes passivos, perpetuando-se a cara do cristão pós-moderno de acomodação e a cara das Igrejas como aquelas que condicionam o cristão a ser desta maneira.

 

Vejamos, então, a necessidade de nos voltarmos à Jesus e tomarmos a iniciativa de toca-lo, como aquela mulher do fluxo de sangue. É necessário sairmos da nossa acomodação a fim de que de Jesus saia virtude a nosso favor. Se Dele não sair virtude, de que adiantam sais, óleos e rosas consagradas?

 

Em suma, minha oração é a de que você, leitor, esteja atento à necessidade de exercitar o poder que lhe foi outorgado por Cristo. Ele disse que nos daria poder para pisar serpentes, escorpiões, expulsar demônios (Mc 16.17-18). Que nos adianta o poder de Cristo, então, se não tivermos a ousadia de usá-lo? Sejamos, portanto, verdadeiros discípulos de Jesus e não mais meros expectadores na multidão.


José Ruy P. de Castro (ou Zé Ruy)

sábado, 3 de abril de 2010

O EVANGELHO DA APARÊNCIA

- Sobre o evangelho capenga das canções -

- Publicado na Revista Comunhão e no portal GospelMais -

Logo que vi a notícia no ar, fiquei pasmo. Não quis acreditar no que vi. No ímpeto do choque corri para o computador a fim de checar a informação na internet e constatei, pelo site G1 (http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL24731-5598,00.html. Acesso no dia 24 de Abril de 2007), que ela era verdadeira... e que era eu quem não estava conseguindo acreditar no que lia. A reportagem trata a respeito de um grupo de religiosos no sul do país que quer mudar o nome Garganta do Diabo de uma das quedas das Cataratas do Iguaçu. Vemos, assim, a “objetividade” do Evangelho no Brasil, que produz fatos e lendas (muitas vezes, é verdade) de crentes jogando óleo de helicópteros a fim de ungir cidades, querendo “converter” o Carnaval e, agora, querendo rebatizar uma das quedas das Cataratas do Iguaçu.

 

Chego à conclusão de que, por mais forte que sejamos ou viéssemos a ser, a nossa força está sendo empregada de forma errada! De que adianta nossa força se o objetivo no qual ela é empregada é tão difuso e intangível. Se você discorda de mim, me diga quais serão os frutos palpáveis de se mudar o nome da queda d’água em questão que não seja formada apenas por conjecturas religiosas!

 

Muito me admira o Evangelho de aparências que a Igreja brasileira está vivendo. Enquanto queremos ser reconhecidos como grupo religioso, político, ideológico forte através de ações de visibilidade como esta, nossos líderes viajam com dólares escondidos, participam de corrupção e lavam dinheiro. É o “faça o que digo, mas não faça o que faço”; é querer investir em coisas que nos trazem renome e pompa, ao invés de investir em algo que talvez não traga visibilidade, mas seja bem mais efetivo. Por qual razão esses religiosos não se reuniram a fim de propor uma ação social conjunta, ao invés de propor algo tão tolo e efêmero como a troca de nome da Garganta do Diabo? Tenho certeza absoluta que o amor de Deus seria propagado bem melhor daquela do que desta forma.

 

Por qual razão temos tanta facilidade de nos juntarmos diante de questões desse quilate e tanta dificuldade de nos mobilizarmos em elaborar estratégias para nossas Igrejas? Por que é tão fácil nos reunirmos num churrasco de fim de semana com os irmãos, mas tão difícil de nos reunirmos para um culto de doutrina? Por que é tão fácil nos reunirmos para um retiro, mas tão difícil nos juntarmos para sair e evangelizar em grupo?

 

É necessário que façamos uma revisão em nossos conceitos, igreja do Senhor. Enquanto vidas sem Cristo estão a perecer, estamos querendo trocar nome de cataratas, construir templos faraônicos e colocar o nome de Deus em bandeiras de nossos Estados. Que esse texto tão forte possa servir para desperta-lo como parte importante da Igreja de Cristo, capaz de mudar a história do Brasil com ações mais efetivas e poderosas do que as que geralmente praticamos.

 

A paz do Senhor.

 

José Ruy P. de Castro (ou Zé Ruy)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

INAUGURAÇÃO DO BLOG

Saudações a você, visitante (e, espero eu, a partir de agora, leitor)!


Esse blog é dedicado ao assunto de meu segundo livro, intitulado "Reflexões Sobre a Música Gospel Brasileira: Um Olhar Crítico". O propósito de sua criação é 1) continuar discutindo o assunto, 2) permanecer escancarando as deficiências nas mensagens da música chamada 'gospel' como forma de denúncia e de contribuição à auto-reforma religiosa proclamada por Lutero e outros reformadores, 3) apresentar aquilo que vem sendo feito em música cristã, que seja original e que, portanto, fuja dos moldes e do conceito de música 'gospel' que se estabeleceu e 4) ter um contato mais direto com os meus leitores.

 

Quanto ao layout do site, por ser meu primeiro blog no Blogger, ainda estou descobrindo algumas coisas e é possível que ocorram modificações na aparência do blog. Espero eu que as alterações sejam sempre para melhor. Até então, só estava acostumado ao Wordpress. Aliás, mantenho um blog lá de poesias em inglês. Caso queira me visitar por lá, acesse http://joseruypc.wordpress.com


Se você também é defensor de uma música 'gospel' mais cristã, divulgue a existência desse blog.

 

Deus abençoe,

 

José Ruy P. de Castro (ou Zé Ruy)